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"VIDA LOUCA". Você quer uma?
postado dia 10 de Março de 2016
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A Presidente Dilma twittou a um tempo atrás: "O Brasil está feliz em receber turistas que chegarão para a copa, mas também está pronto para combater o turismo sexual"

Frase feita, como resposta, mediante a alguns episódios degradantes que se espalham pelo mundo.
Camisetas criadas por marca alemã e vendidas nos Estados Unidos explorando, de forma negativa, a imagem da mulher brasileira. Produtos e propagandas reforçando este conceito estão se espalhando de mundo a fora.

As camisetas foram tiradas de circulação, mas como já dizia o pensador: respeito não se impõe, se conquista. Mandar cobrir o sol com a peneira é um efeito desesperado de quem não sabe o que fazer.

É triste estar em um barco onde existem pessoas colocando água para dentro dele, por isso minha indignação. Se você é indiferente a este assunto, sua voz nunca será ouvida e ecoada como protesto.

O que deveria ser exposto e reforçado, a estas jovens mulheres, é que a vida fácil não é fácil. Na sociedade está cheio de exemplos de mulheres que foram por este caminho: de dinheiro por sexo, de libertinagem, de vários parceiros, de inconsequência, e quaisquer nomes que se queira rotular, e hoje tem suas vidas com pouco propósito.

Conversando com uma empresária de uma agência matrimonial foi-me exposto que as mulheres só depois dos 35 anos estão pensando mais na vida, querendo um relacionamento sério, ter filhos e construir uma família, depois de terem "bagunçado" e visto que o caminho não era "bem por aí" como pensavam, explicou ela.

Perguntem a tais mulheres se elas se arrependem e se fariam diferente caso tivessem outra oportunidade. O interessante nisso tudo é que muitas procuram essas agências por acharem difícil encontrar um companheiro que lhe levem a sério, após estas condições a que se submeteram. Os homens são os primeiros a quererem sexo livre e fácil e também são os principais a taxarem e rotularem a mulher como inapropriada à um relacionamento sério. Vi em uma reportagem feita nestes bailes funk, existentes por aí em São Paulo, onde a jornalista perguntava ao espectador da dançarina semi-nua: -você pegaria esta gostosona? -ah sim, ele respondeu. - E casar com ela, você toparia? A repórter enfatizou. - Não, não... casar não, ele respondeu. A sua resposta foi rápida e precisa.

Então meninas, até quando fecharemos os olhos para estas verdades? Me parece que a curtição tem prazo de validade e a imagem que estão tendo da gente pelo mundo é uma herança desgraçada e triste. Seja uma combatente dessa imagem!

Você diz "não aceito" compartilhando este pensamento, diz "não aceito" sendo diferente, diz "não aceito" orando pela consciência mudada destas mulheres que estão se expondo em um desnecessário e triste episódio onde ser protagonista custa muita caro.

 

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