Chame sua amiga desiludida, abrace-a e ajude-a à mudar de atitude lendo este artigo, com ela.
Traçando o perfil das mulheres que acompanho, pude perceber que a cada 10 (dez) que estão com problemas conjugais sérios, como: sendo traídas por longo tempo, abandonadas por seus parceiros, trocadas por outra ou se recuperando de um relacionamento traumático, apenas 1 (uma) está nas mídias sociais.
Pasmem tanto quanto eu! Esse é um dado preciso.
Mas, porque esse comportamento?
Elas preferem não perder tempo com "tamanha futilidade"? Pois existem muito mais coisas importantes a fazer, as quais merecem mais atenção? Não.
Elas não se acham superiores, não estão em um nível mais elevado que nós, que gastamos horas apenas rolando páginas e vendo a vida alheia passar na timeline.
A atitude dessas mulheres é tão comum quanto qualquer comportamento de defesa externado.
Defender-se de que?
Nas conversas mais íntimas, ouvir de uma mulher que: quando o telefone toca suas entranhas embrulham, é duro de escutar.
Imaginar que a maioria das mulheres, assim como eu, que já passaram ou estão nesse processo doloroso de falência conjugal, sentem aversão a cheiro, objetos, sons, que as façam lembrar do ocorrido, é muito ruim. Isso é o que os traumas causam. Por isso, esse artigo!
Não suportar um toque de celular que te recorde da traição é normal, deixar de usar um perfume que traga repúdio, também. Sei o que isso significa! Mas, uma decisão precisa ser tomada diante desses traumas. É justamente sobre isso que quero discutir. As sensações ruins ficaram e fugir de mais algumas é vital para essas mulheres.
"O mundo perfeito apresentado nas mídias não condizem com suas realidades", sendo este o pensamento que muitas aderiram.
O confronto de alguém "sem noção" querendo saber da sua vida é algo a se fugir, uma situação difícil de lidar.
Ver o que seu ex está fazendo, sua felicidade longe de você, dói demais.
Topar com a atual na rede é humilhante.
Em meio a essa infinidade de objeções, segue o isolamento.
Não estou aqui querendo dizer que o Facebook é essencial. Longe disso. Mas, estar nele mostra que você é comum, embora pensemos que "ser diferente é mais plausível". Teses como estas se misturam em nossa cabeça. Mas, "Comum" a que me refiro é relacionado a cotidiano, usual.
Somos levadas nas ondas que a vida apresenta. Acompanhar as mudanças é saudável. A vida é cheia delas.
Entenda, não estou fazendo apologia ao modernismo, consumismo, nem me refiro a esse tipo de mudança, embora, na medida certa, ache válida cada uma delas também. Cada caso é um caso. Mas, me refiro o que é comum a todos!
Dirigir um carro a alguns anos atrás não era imprescindível, ir a universidade também. Hoje, tornaram-se essenciais. Até te olham de lado quando você não se enquadra nessa lista. Então, todos dizem: "você precisa!" e eu concordo! Socializar-se é importante. Fazer parte de um todo é saudável.
Nos tornamos alienados quando nos isolamos. A intensidade do sofrimento diminui quando não é exposto, mas o tempo se estende por não termos ajuda. A dor demora a passar e por demorar vira mágoa.
Não é querendo dizer que você deve ser "Maria vai com as outras", mas te informar que esse comportamento é destrutivo. Conversar bobagem às vezes é bom! "Sentar em frente à fogueira" faz parte. Vindo de mim parece até estranho, não é? Mas, costumo agir assim, principalmente para desestressar.
A rotina faz bem e atrapalha. Faz bem para trazer responsabilidade ao ser humano e faz mal quando impede do novo chegar. Precisamos do velho e do novo. Acredite! Por isso, seja moderada e não rejeite o curso natural das coisas. Segue meu convite: vamos nos socializar.
Estou esperando por você no Facebook, Instagram... Tenha coragem! Enfrente seus medos! Tudo é comum a todos.
Já chorei como você chora, já amei sem ser amada, tive vergonha de me expor, por receio das pessoas sentirem pena de mim. Tive medo também. Mas, segui em frente, venci todos os monstros. Eles não são tão grandes quanto parecem ser!
Estou esperando por você! Mesmo que pra sentir sua dor. Externar melhora. Tem coisas que só aliviam, quando choramos.
Não temos que ser fortes o tempo todo. Continuo insistindo: venha socializar-se e não tenha medo. Vamos ver bebês fofos, "leseiras", coisas engraçadas, documentários, mensagens de datas comemorativas, boas matérias, fotos dos amigos.
Enfim, crie sua conta e perceba que a cada passo dado para ir adiante, estrutura e força é acrescentada a você.
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